O Enrofloxacino 2,5% Injetável 20 ml é um antibiótico para cães e gatos, da classe das fluoroquinolonas que possuem um largo espectro de ação, sendo o enrofloxacino indicado para o tratamento de um grande número de doenças infecciosas causadas por bactérias gram-positivas, gram-negativas, micoplasmas e espiroquetas sensíveis ao enrofloxacino.
É especialmente indicado nas infecções do sistema urinário, especialmente aquelas causadas por Pseudomonas aeruginosa; prostatites; gastroenterite bacteriana severa; pneumonia causada por bacilos gram-negativos; otite; infecções dérmicas; osteomielite por gram-negativos; meningoencefalites bacterianas e endocardite estafilocócica.
Agentes etiológicos susceptíveis: Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp., Escherichia coli, Enterobacter spp., Campylobacter spp., Shigella spp., Salmonella spp., Aeromonas, Haemophilus spp, Proteus mirabilis, Yersinia, Serratia, Vibrio spp., Staphylococcus spp., Chlamydia trachomatis, Mycoplasma spp.
Fórmula:
Cada 100 mL do produto contém:
Enrofloxacino -----------------------------------------------------------------------------------2,50 g
Água para injetáveis ------------------------------q.s.p. -----------------------------100,00 mL
Dosagem e administração:
Dosagem do produto em mg por kg de peso animal:
Cães e gatos: 2,5 a 5,0 mg/kg, ou seja, 0,5 a 1,0 mL para cada 5 kg de peso por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea a cada 12 horas (para Pseudomonas utilizar 11 mg/kg, ou seja, 0,44 mL por kg de peso).
Posologia e manutenção: Os intervalos entre doses são de 12/24 horas e a duração do tratamento dependerá da patologia e ficará a critério do Médico Veterinário, todavia, a duração do tratamento deverá ser acrescida de, no mínimo, 48 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Margem de segurança: O produto possui boa margem de segurança devido às características não tóxicas de seus componentes.
Contraindicações e Efeitos Adersos:
Entre os principais efeitos adversos têm sido descritos danos na cartilagem articular de cães jovens, potros e em algumas espécies de animais de laboratório. Tem-se relatado o aparecimento de cristalúria em animais de urina alcalina e tratados com fluoroquinolonas. Em cães tratados prolongadamente (período superior a 3 meses) com quinolonas, tem-se relatado alteração em espermatogênese e/ou atrofia testicular.